Portuguese Modern Language Translation 2005 | Book List

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Provérbios 17

1 Mais vale pão seco comido em paz do que banquete em casa cheia de contendas.

2 O servo prudente tomará o lugar do filho indigno e terá parte na herança como mais um irmão.

3 O ouro e a prata são provados pelo fogo, mas é o Senhor quem prova a qualidade dos homens.

4 O malfeitor dá ouvidos às palavras perversas; o mentiroso escuta a má língua.

5 Quem troça do pobre insulta o Criador; quem se alegra com a desgraça alheia não ficará sem castigo.

6 Os netos são a coroa dos velhos; o orgulho dos filhos são os seus pais.

7 A linguagem distinta não fica bem ao insensato; nem a um dirigente a linguagem falsa.

8 Quem pratica o suborno vê nele uma varinha mágica, que alcança tudo o que ele pretende.

9 Esquecer uma ofensa cria laços de amizade; insistir nela separa os maiores amigos.

10 Uma reprimenda cala mais fundo nos inteligentes do que cem vergastadas nos insensatos.

11 O revoltoso só procura fazer mal; mas contra ele virá o mensageiro cruel da morte.

12 Mais vale encontrar uma ursa enfurecida, por lhe terem roubado os filhotes, do que um estúpido a dizer tolices.

13 Todo aquele que paga o bem com o mal jamais verá a desgraça sair da sua casa.

14 Começar uma contenda é como abrir um dique: afasta-te antes que ele rebente.

15 O Senhor detesta aquele que absolve o culpado bem como aquele que condena o inocente.

16 De que serve ao insensato ter dinheiro para comprar sabedoria, se não tem juízo?

17 Um amigo que mantém a amizade é como um irmão em ocasiões difíceis.

18 É insensato quem, com um aperto de mão, fica por fiador das dívidas de outro.

19 Quem gosta de ofender provoca querelas; quem franqueia a porta busca a ruína.

20 O homem de coração perverso não encontra o bem; o que espalha embustes cairá na desgraça.

21 Ter um filho insensato é realmente triste; o pai dum louco não pode ter alegria.

22 Coração alegre dá saúde ao corpo; espírito abatido seca os ossos.

23 O homem desonesto aceita presentes em segredo, para desviar o curso da justiça.

24 A sabedoria está no rosto do homem sensato; os olhos do estúpido vagueiam pela terra.

25 O filho insensato causa irritação ao seu pai e amargura àquela que o deu à luz.

26 Não é justo multar quem está inocente, nem punir o que procede com rectidão.

27 Aquele que poupa palavras é pessoa de saber e o homem sensato reflecte com frieza.

28 O insensato passa por sábio e prudente, quando fecha a boca e se cala.